Uma pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que a confiança do Microempreendedor Individual (MEI) brasileiro cresceu 8,1 pontos em novembro de 2024, ante novembro do ano anterior.
“O resultado foi impulsionado principalmente pela alta do índice do setor do Comércio (10 pontos), seguido da Indústria de Transformação (elevação de 8,6 pontos)”, especificou a Agência Sebrae de Notícias (ASN) — que foi quem reportou os dados do estudo no último dia 17 de dezembro.
Conforme o que esclareceu o canal de informações do serviço de apoio aos pequenos negócios, o Índice de Confiança do MEI é calculado a partir de duas variáveis: o Índice da Situação Atual e o Índice de Expectativas.
“A comparação entre os números de novembro deste ano [2024] e os de 2023 indica que a alta do último mês esteve fortemente baseada no crescimento do Índice da Situação Atual, que variou positivamente em 9,1 pontos em 12 meses. Já o indicador que avalia as expectativas dos MEI cresceu 7 pontos no mesmo período”, detalhou a reportagem da ASN.
Já segundo o que destacou o presidente do Sebrae, Décio Lima, a alta no indicador de confiança do Microempreendedor Individual brasileiro vai além da sazonalidade que impulsiona todos os anos o setor do Comércio. “É natural que os empreendedores desse segmento fiquem mais otimistas com as vendas de fim de ano, que inclui as datas de Black Friday e Natal. Mas o crescimento tem se mostrado consistente e confirma o bom momento da economia brasileira”, salientou ele.
Décio Lima ainda alertou os pequenos empreendedores a respeito da importância de quem está na informalidade regularizar a sua situação perante a Receita Federal. “Pesquisas do Sebrae mostram que as empresas regulares, com CNPJ [Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica], conseguem melhorar seu faturamento em aproximadamente 25%”, disse o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.